terça-feira, 31 de julho de 2012

Está ameaçado o amor entre escritor e leitor

                                                    



As juras eternas feitas por ambos, o voto de fidelidade onde sempre iriam escrever e o outro sempre iria ler. Um matrimônio esfacelando-se a cada obra literária não lida ou não escrita. Poemas que viram pequenos versos para acompanhar a praticidade do inicio desse século. Até as frases de para-choques de caminhão deram lugar a cutucadas, “algumas cantadas nunca foram tão baratas”. São poucos dedos que ainda foleiam livros, já não eram muitos, e veja lá, agora podendo da um clique e ir para pagina seguinte. Desse jeito só encontraremos livros em sebos, isso se não encontrarem uma forma de virtualizarem até os sebos. È logico que depois do advento da internet por ex: possibilitou que esse texto fosse lido, se é que outros olhos além dos meus lerão. Surgiram novos escritores, que antes não teriam a mínima condição de existirem, e outros tantos anônimos que esperaram a oportunidade que as editoras não os deram, e só encontraram de certa forma na internet. E ao mesmo tempo outros deixaram de existir, não vendem mais como antes, se é que algum dia nesse País ser escritor foi uma profissão bem remunerada, a não ser aqueles que escrevem auto ajuda. A língua portuguesa nunca foi tão empobrecida, agora é tão fácil editar o mesmo texto muitas vezes depois de ser postado, que a preocupação em estarem corretos não é mas a mesma, “se eu escrevi algo de errado depois eu corrijo” é tão pratico as breves conversas serem ainda mais abreviadas, os internautas modernizaram o código Morse. O pior que até os blogs estão sendo abandonados, estão resumindo-se em 140 caracteres. Não é mesmo necessário mais do que 140 caracteres nos dias de hoje. Ainda há letras, palavras, frases, textos, até mesmo os erros ortográficos, e principalmente as mãos que traduzem pensamentos e sentimentos que resiste em divorciar. 

                                              Por:Leandro Medeiros Santos.


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Espero que não seja mais 100 anos escrito pela letra S



Cem anos passaram-se e a história ainda continua sendo escrita com a letra S, pelas mãos de muitos corruptos, e pela omissão dos justos, acovardados por seus egoísmos e pelo medo dos coronéis que mandam e desmandam.São memórias escrita com o vermelho rubro que a pena da injustiça sem pena banha no sangue escuro de alguns inocentes. Tantos momentos lúdicos, onde o povo foi e continua sendo feito de palhaço.  É tão irônico esse nome Santa Maria Da Vitória, Que até muitos acham melhor chama-la de Samavi, pois de Santa, só seu nome,ao menos que tenha sido santificada pelos mesmos políticos de sempre, que promete e não cumpre ,prometeram a Maria um altar, talvez pelo fato dos seus filhos não terem sido como O Senhor Jesus, a pobre coitada até hoje aguarda a sua santificação,  como em muitos casos antes de virá Santa, tem que virá uma mártir “o que seria muito fácil para qualquer mãe que tivesse filhos, como alguns que Maria gerou e adotou”,  a pobre ainda não foi Santificada, e no caso Dela nem precisa morrer. Da vitória tão pouco , mas como diz o ditado, a vitória do filho é também da mãe, mesmo que para isso Ela fosse prejudicada, então por essa ótica podemos enxerga-la como uma vitoriosa .Maria talvez, pois há tantas filhas que sofrem como a Matriarca.Mesmo assim a sua historia não faz jus ao seu nome.“Não” eu não estou ressentido com Samavi ! Ela é tão vitima como muitos de suas proles pelos seus legítimos e adotados filhos.Talvez algum dia façam jus o seu nome de Santa Maria Da vitória , até lá cai muito bem Samavi. Se fiz alguma merda desculpe-me, talvez tenha sido pelo fato de ter escrito sentado no meu trono filosofal, e as palavras por tantos saíram como uma descarga .

Por: Leandro Medeiros Santos

terça-feira, 24 de julho de 2012

Raspam o nosso Brasil e ninguém é preso, mas Josias Francisco Dos Anjos não teve a mesma sorte ao raspar uma casca de árvore.



No Brasil, Tantos corruptos raspam até o fundo do pote do dinheiro público e ninguém é preso. No Brasil, 70% da madeira removida da Amazônia, é retirada de forma ilegal, e ninguém é preso. No Brasil, aprovam uma lei ambiental que não tem nada de ambiental, e os mesmo, possivelmente ainda serão eleitos. No mesmo Brasil, um lavrador de 58 anos, com a finalidade medicinal, para amenizar os sintomas da doença de sua esposa: Dona Erotildes. Raspou a casca da árvore almesca, localizada na área de preservação permanente que fica às margens do córrego Pindaíba, em Planaltina (a 44 km de Brasília), E foi surpreendido com um tiro para o alto, dado por soldados da Polícia Florestal, e em seguida é enquadrado na Lei do Meio Ambiente (9.605, de 98). Enquanto a casca de árvores chamadas Brasil, são desmatadas e ninguém é preso. Se um europeu fosse detido, contrabandeando Pau Brasil, provavelmente seria solto por argumentar que estava encenando uma peça teatral, retratando a história do descobrimento do Brasil, até os dias atuais, seria considerado um artista internacional, diferente de Josias, que foi injustamente considerado um criminoso. Se o filho de Eike Batista tivesse batido com o seu carro e derrubado a mesma árvore, correria até o risco de ser indenizado pelo estado, com a acusação de que a árvore é culpada “por ter aparecido do nada na minha frente". Pena que ninguém se propõe a raspar a casca de muitos caras de pau. Na certa, a primeira cara seria a dos que prenderam o senhor Josias. Raspam o Brasil e ninguém é preso, talvez por que a justiça só considere Josias e tantos outros um Zé ninguém.

Por: Leandro Medeiros Santos

sábado, 21 de julho de 2012

O nosso amor nos faz uma única sombra, mesmo quando não estamos fisicamente juntos



As nossas sombras formando uma só
Mesmo quando no primeiro plano só há um de nós
É a saudade sendo pelo nosso amor fotografada.
Mas não tardou, para que a nossa sombra e nós
 Voltássemos a ser uma só minha amada!!!

Por: Leandro Medeiros Santos



sexta-feira, 20 de julho de 2012

O seu Amor tornou-me dependente

      




Dos seus lábios para beijar             Da sua boca para me degustar
Da sua pele para cheirar                 Das suas mãos para me tocar
Dos seus seios para acariciar         Da sua boca para me degustar
Do seu ventre para te adentrar     Dos seus gemidos para gozar

                           Do seu corpo para eu Amar

                            Por: Leandro Medeiros Santos

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Filhos Bastardos

Operários, de Tarsila do Amaral: um retrato da miscigenação brasileira



A cidade onde nasci só me ofereceu de bom a oportunidade de oferecer a ela o que nunca me foi oferecido. Se o que eu queria não houvesse era á oportunidade que eu tinha para que a cidade tivesse. Não que assim ela tivesse me ensinado a pescar, mesmo por que às vezes nem peixe havia nas suas Aguas correntes, foi à vontade de ter com a necessidade de Haver que eu tive, e por sua vez tantos outros tiveram. Ela é um orfanato onde há muitos órfãos de esperança, e ao mesmo tempo adota filhos de outras terras com muitas promessas, às vezes dá-lhes de mama em uma teta farta de leite, enquanto alguns dos seus filhos mamam abandono, uma teta farta de oportunidades, e outra farta de nada. Tratando alguns legítimos como bastardos e outros que nem saíram do seu ventre, como amados. E o que a mãe recebeu em troca? Foi e continua sendo judiada por alguns filhos ingratos: filhos de sangue, filhos de leite, os únicos que ela amamentou de verdade. Adotei como mãe, a necessidade de vencer, Pois a cidade onde nasci sempre foi a minha madrasta.


Por: Leandro Medeiros Santos.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

tórrido Amor





Gosto de cozinhar
Depois de nos amar
Da muito mais sabor
Se antes fizermos amor
O aroma dos feromônios
Impregnados na minha pele
Evaporam nas gostas de suor
Misturando com o cheiro
Dos meus temperos
Quando o vapor das panelas
Aquece ainda mais o meu corpo
Que o seu há pouco tempo aqueceu
Cozinhar para pessoa amada
É uma prova de que à ama
Ainda mas se o principal ingrediente for
Quando antes fazemos amor

Por : Leandro Medeiro Santos

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A Dança das cadeiras




A vida é a brincadeira
A dança das cadeiras
A diferença que é muito seria
Há muitas pessoas para sentar
E poucos lugares disponíveis na vida
E quando a musica para de tocar
Nem sempre o mais rápido vai sentar
Pois tantas rasteiras terrarão lhe da
E ainda há cadeiras que são tão frágeis
Que não suportam o peso de sua necessidade
Fora que há nessa vida muito mau gosto musical
O pior é que se eu achar ruim ouvirei clichês
Pelo menos você tem duas pernas para andar
Tem gente que corre sem poder nem se levantar
Não tiro a razão de quem possa me dar esse sermão
Pois ao nos fazemos de vitimas somos nosso pior vilão
Além do mais, tenho problemas que muitos queriam ter
Só para os carinhos do meu amor receber
Por isso que ainda tenho forças para lutar
Sei que Deus e você nunca vão me deixar
E para sempre ao de me amar
 E ainda consequiremos nos sentar
Por: Leandro Medeiros Santos
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